Jesus Cristo: Superior aos Anjos

Hebreus 1:1-14

No monte da transfiguração, a voz que vinha da nuvem confirmou a Pedro, Tiago e João que Jesus é o Filho amado de Deus e que devemos ouvir a ele, em vez de Moisés ou Elias (Mateus 17:1-8). 

O escritor de Hebreus afirma o mesmo ponto, logo no começo de sua epístola. Ele observa que, enquanto Deus usou vários métodos e indivíduos para levar sua palavra à humanidade, no passado, seu porta-voz durante estes “últimos dias” é seu Filho (Hebreus 1:2). 

O apóstolo Pedro afirmou que estamos vivendo nos últimos dias, quando identificou os acontecimentos de Pentecostes (Atos 2:16-17) como o cumprimento da profecia de Joel a respeito desses dias. 

Esta afirmação sobre a autoridade de Jesus tem importantes implicações para aqueles que desejam justificar suas práticas religiosas dando ouvidos a Moisés, isto é, apelando para a lei de Moisés em busca de autoridade.

O tema de Hebreus é a superioridade de Jesus Cristo. 

Jesus não é só um outro porta-voz; Ele é muito superior em natureza aos profetas que o precederam. Ele não é somente Criador e Redentor (Hebreus 1:2-3); Ele é também Divindade. Ele não é a mesma pessoa que o Pai, mas Ele é a “expressão exata” do Pai e, assim, participa da natureza eternal do Pai!

O restante do capítulo é dedicado a demonstrar que Jesus é também superior aos anjos. Ele obteve um “mais excelente nome” do que eles (1:4). “Nome” se refere mais ao caráter e à posição do que à palavra pela qual alguém é chamado.

O autor de Hebreus usa o silêncio de Deus para afirmar seu ponto. Ele cita afirmações divinas a respeito da posição de Jesus e então pergunta se Deus jamais disse tal coisa de qualquer dos anjos (1:5). 

A questão é obviamente retórica; Deus nunca se dirigiu a nenhum dos anjos como seu Filho. 

Pode então, qualquer dos anjos assumir a posição de Filho de Deus, uma vez que Deus não os proibiu de fazê-lo? Certamente que não! 

O argumento do escritor de Hebreus depende da premissa de que o silêncio de Deus é proibitivo, não permissivo: um princípio importante para todos nós que procuramos a aprovação de Deus em nossas vidas. O escritor usa o mesmo tipo de argumento (do silêncio de Deus) nos versículos 13-14.

A comparação entre Jesus e os anjos continua quando o escritor de Hebreus observa que os anjos são espíritos servidores, que adoraram o Filho durante sua encarnação (1:6-7,14). Jesus, contudo, é um Monarca cujos anos não findarão, isto é, Ele é um ser eterno.

autor: Allen Dvorak 

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