Sempre, Precisamos nos lembrar do cuidado de Deus!



Não escolham permanecer com a cabeça afundada no caos, na angústia, no medo, na ansiedade, na falta de sentido que corrói seus dias e aponta para a morte. Ergam a cabeça para olhar os ipês-amarelos. E, então, zombem da morte junto comigo. De olhos fitos nos ipês, digamos juntos: “Onde está, ó morte, a sua vitória?”!

Aposto que meu avô pensava nisso quando, um mês e meio antes de morrer, ergueu a cabeça para ver melhor os ipês-amarelos da avenida Santa Rita e... caiu – seu penúltimo tombo. Aposto que, quando ele pediu ao taxista para pegar o caminho mais longo, que passava pela “avenida dos ipês amarelos”, ele sabia que precisava se lembrar do cuidado de Deus. 



Sabia que tinha de observar os lírios do campo para entender o que eles dizem a respeito de Deus e 


da nossa humanidade caótica, mas perdoada; 
presa, mas liberta; 
triste, mas cheia de esperança; 
morta, mas viva na ressurreição de Cristo.


Levantemos a cabeça, não porque sejamos dignos ou autossuficientes, mas para que possamos ver melhor os ipês-amarelos e, assim, lembrar-nos da maravilhosa esperança que há em Cristo – a esperança de uma vida viva! Os ipês falam não de uma vida sem lágrimas, mas de uma vida em que as lágrimas são sempre acompanhadas de consolo e as dúvidas mais cruéis são suavizadas pelo sentido que permeia todas as coisas, uma vida em que a morte já morreu.


(trecho da mensagem de) 
• Clara Lenz César Bontempo, 22 anos, é estudante de Publicidade e Propaganda na UFMG e membro da Comunidade Evangélica do Castelo, em Belo Horizonte, MG. É a neta do pastor Elben César sobre quem ele escreveu o Diário de Emergência do Avô de Clara, publicado na edição 237 da revista Ultimato.

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