Os tempos difíceis de hoje não podem ser comparados com os bons tempos que virão!
Outro dia, Armindo Trevisan, doutor em filosofia e professor de história da arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fez um alerta fabuloso: “Não deveríamos olhar tanto para trás como para frente, visto que é no porvir que se situa a nossa felicidade completa... Vale a pena abrir à vida um crédito ilimitado. Ela pressupõe mais surpresas do que a nossa imaginação nos apresenta” (“Cidade Nova”, janeiro de 2015, p. 45).
Quinhentos anos antes de Trevisan, Martinho Lutero escreveu: “A nossa natureza humana gasta toda a sua energia procurando coisas fugazes deste mundo, mas não aguarda as alegrias da vida eterna. Nada pode ser mais certo do que a vida eterna. Por estarmos tão absortos nos interesses deste mundo, pouco nos importamos com as riquezas da vida eterna” (Somente a Fé, p. 155).
Mil e quinhentos anos antes de Lutero, porém, o apóstolo Paulo declarou aos romanos: “Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos da vida não são em nada comparáveis com a glória vindoura” (Rm 8.18).
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Temos de dar toda a razão a Paulo, a Lutero, a Trevisan e a todos os demais que cochicham para cada um de nós: “Os tempos difíceis de hoje não podem ser comparados com os bons tempos que virão!”.
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