Que Deus nos ajude a imitar o seu Filho no trato com esses 'Caifases'
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foto internet: Escadaria do palácio de Caifás
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CAIFÁS - Astuto, manipulador e sagaz são qualidades que poderiam ser aplicadas a Caifás, o sumo sacerdote que presidiu dois dos julgamentos de Jesus. Ainda que não fosse pelos relatos bíblicos, só o fato dos romanos o deixarem permanecer no cargo por mais tanto tempo (18 anos) já mostra que ele era um manipulador astucioso.
Mas é nas Escrituras que vemos sua habilidade em se manter no poder político. Após a ressurreição de Lázaro, ele tramou friamente a morte de Jesus. Ele tentou tranqüilizar a consciência de qualquer membro do Sinédrio que talvez não tivesse coragem de acusar a Jesus. Ele fez isso atribuindo motivos elevados a este ato perverso: "Convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação" (João 11:50). [...]
Para Caifás, a vida nada mais era que lucrar e preservar o seu bocado de poder insignificante.Mesmo com toda a sua manobra e trama, ele é uma personalidade absolutamente insignificante na História, a não ser por tratar infamemente Jesus e os cristãos. Sua obsessão por conservar-se no poder o tornava frio, indiferente e incapaz de ver que o Filho de Deus estava ali no seu meio.
A Atitude de Jesus para com Caifás
Jesus entendeu que ele e Caifás eram de dois reinos completamente diferentes e que seria impossível tratar com Caifás em seu próprio domínio mundano e político. Jesus não tentou organizar um protesto, incentivar um boicote ou usar algum tipo de poder político para criar problemas para Caifás. A missão de Jesus era convencer quem tivesse o coração aberto, não exercer pressão política nos que tivessem o coração empedernido.
Assim, quando Jesus teve de tratar com Caifás, vemos apenas um silêncio cheio de dignidade em face da injustiça indizível e, por fim, uma resposta simples "Tu o disseste" à pergunta direta quanto a ser ele ou não o Filho de Deus. Qualquer outra abordagem de um homem mundano, superficial e de mente fechada teria sido inútil e degradante. [...]
Que Deus nos ajude a imitar o seu Filho no trato com esses Caifases que infelizmente sempre estarão presentes ao longo da nossa viagem em direção ao céu.
(trecho do texto: estudosdabiblia/a10_3)
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