O objetivo essencial e social do processo institucional do julgamento público é o de estimular o respeito ao bem estar da comunidade em que vivemos.

Provérbios 28:15 - ¶ Como leão rugidor, e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre um povo pobre. 


A ira, que nos assoberba principalmente quando nos vemos maltratados, quase sempre nos estimula a “fazer justiça” pelas próprias mãos. Mesmo quando estamos tranquilos, não é raro sermos atropelados pelo desânimo, depois de enfrentar esperas longas, na expectativa de ver o processo exaustivo da justiça oficial chegar ao termo que esperávamos. Certamente é para nosso amadurecimento social e espiritual que a Bíblia afirma: “Os homens maus não entendem a justiça, mas os que buscam ao Senhor a entendem plenamente” (Provérbios 28:5).

Ainda que nos pareça, justiça não deve ser o mesmo que vingança. O objetivo essencial e social do processo institucional do julgamento público é o de estimular o respeito ao bem estar da comunidade em que vivemos. Por ser institucional, o processo da justiça não deve ser submetido às reações apaixonadas de nossas revoltas emocionais. Exatamente por isto mesmo, a Bíblia afirma, sem sobra de dúvida, que o fundamento da justiça se encontra no Senhor.

Por que “os que buscam ao Senhor entendem plenamente” a justiça? porque, em última análise, a justiça se alimenta do amor. Evidentemente, não do amor sentimento, mas do “amor-processo decisório”. Do amor misericórdia. Do amor que nos foi revelado pelo Cristo Jesus. Entender e praticar a justiça é imitar a missão do Cristo, que veio “buscar e salvar” exatamente aqueles que vivem as desumanidades da injustiça (Lucas 19:10).

💧mensagem de 
Pastor Olavo Feijó



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